Um pastor de extrema-direita fez uma declaração bastante séria e bombástica a respeito da história do bruxo mais amado do mundo. Enquanto pregava na Conferência Nacional de Liberdades Religiosas, Kevin Swanson disse que seria melhor pais e mães matarem seus filhos do que os permitir a ler os livros da saga Harry Potter.
Segundo o religioso, em um discurso inflamado contra a homossexualidade, ele considerava absurda a existência do personagem gay Dumbledore. De acordo com J.K. Rowling, escritora de Harry Potter, o diretor de Hogwarts é realmente gay. A escritora afirma que, apesar de não ter explicitado isto em definições, os contextos provam por si só.
“Amigos, estamos à beira do juízo final, pelo que vejo. Precisamos convocar a América a repensar suas atitudes e pensar no arrependimento por desafiar o Todo Poderoso. O arrependimento pelo aborto, pelas centenas de milhões de cadáveres”. O pastor começou a enumerar uma série de ‘pecados’ antes de bizarramente desconsiderar a sequência best-seller de JK Rowling.
Não contente em acabar com a reputação de alguns dos livros mais vendidos no mundo, Swanson continuou criticando outras histórias que estão permeando o universo infantil. Ele também citou a adorável animação ‘Como Treinar o seu Dragão’: “As crianças são estimuladas a se espelharem em personagens como Dumbledore e Hiccup. A América precisa pedir perdão”.
Em seguida, vieram os comentários de encerramento que certamente nem mesmo o próprio Voldemort poderia ter proferido: “Para dezenas de milhões de pais seria melhor que eles tivessem pendurado seus filhos em uma pedra e atrelado a um moinho para que eles se afogassem do que os permitir assistir ou ler esta história”.
Naturalmente, aqueles que assistiram ao vídeo da pregação começaram a postar comentários ridicularizando o pastor como: “Se Deus julgará a América por Harry Potter, mas não fizer o mesmo por Crepúsculo, então Ele não é digno de adoração”, escreveu um usuário do YouTube.
É importante lembrar que Swanson é o mesmo homem que, em março de 2014, declarou “guerra” à Disney depois de declarar ‘Frozen’ como uma “diabólica” propaganda gay.
“Eu me pergunto se as pessoas estão pensando: 'Acho que este filme bonitinho irá doutrinar minha filha de 5 anos de idade para ser uma lésbica ou tratar a homossexualidade ou a bestialidade de um jeito normal’.”
Swanson passou a atacar o estúdio, afirmando que se ele fosse o diabo querendo fazer algo “realmente mal” para crianças em famílias cristãs dos EUA, ele iria “comprar a Disney em 1984”.
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